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História e Cultura

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A história da Ilha da Madeira remonta a cerca de 5 milhões de anos, quando ocorreram erupções vulcânicas na parte ocidental do Oceano Atlântico. Sucessivas erupções vulcânicas formaram uma série de ilhas, incluindo a Ilha da Madeira, a Ilha de Porto Santo e as pequenas e desabitadas ilhas das Desertas e das Selvagens, que hoje são reservas naturais.

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O arquipélago permaneceu desabitado até 1419, quando o navegador português João Gonçalves Zarco desembarcou pela primeira vez na ilha de Porto Santo e na ilha da Madeira, após os navios terem sido arrastados para oeste por uma violenta tempestade. Ao chegar, esta nova terra deve ter surgido para os descobridores como uma visão encantada, um paraíso verdejante flutuando no meio do Atlântico. Foi batizada de Madeira devido à abundante vegetação que a cobria. Os troncos gigantes das árvores da Madeira influenciaram a construção naval portuguesa, o que contribuiu para o sucesso das viagens dos navios portugueses ao redor do mundo, como a expedição de Vasco da Gama à Índia em 1498.

As plantações de vinhas e cana-de-açúcar constituíam a base da produção no arquipélago e rapidamente dominaram a economia da ilha.
Com o florescimento da colonização portuguesa, o rei Manuel II interessou-se pela urbanização do Funchal e mandou construir alguns dos edifícios mais importantes da época, incluindo a Sé Catedral.

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No século XVI, as ilhas dos Açores e do Brasil ultrapassaram a Madeira como principais exportadoras de cana-de-açúcar, e a ilha começou a receber menos atenção da coroa. Foram necessários vários e sucessivos ataques de piratas para que os monarcas voltassem a dar atenção à Madeira, e os habitantes viviam em estado de alerta permanente, aguardando ataques vindos do mar e refugiando-se nos pontos mais altos da ilha.
A partir desta altura, Portugal começou a investir na fortificação do Funchal e do Porto Santo.

O famoso e renomado Vinho da Madeira floresceu durante o século XVII, destronando o açúcar como principal produto da economia local. Foi nessa época, no século XVIII, que a presença inglesa na ilha aumentou, com a importante rota comercial para a frota mercante e militar atracando a caminho das Índias Ocidentais. Tanto o Capitão Cook quanto Charles Darwin passaram algum tempo aqui, e em 1815 Napoleão atravessou a Madeira a caminho do seu exílio.

Na América do Norte, nenhum outro vinho era tão procurado quanto o Vinho da Madeira, que durante quase 200 anos dominou os salões, banquetes e recepções, enquanto a Rússia se tornou o principal mercado para o Vinho da Madeira.

Durante os séculos XIX e XX, a Madeira tornou-se um dos principais destinos turísticos da Europa, frequentado sobretudo pela aristocracia europeia da época. O ar puro da ilha e as suas paisagens eram recomendados pelos médicos aos doentes debilitados pela tuberculose. Muitos vinham para cá para se convalescerem, como o escritor Julio Dinis.

Em 1910, Portugal tornou-se uma república, que posteriormente caiu sob a ditadura de Salazar em 1926, que durou 36 anos. Durante esse período, a Madeira foi ocupada militarmente após uma revolta em 1931. Com a Revolução Portuguesa de 1974, a Madeira ascendeu ao estatuto político de região autónoma.

Ao longo dos anos, a população da Madeira conseguiu requalificar-se e diversificar a sua economia, passando de uma região carenciada e dependente da agricultura para um dos destinos turísticos mais atrativos da Europa. O turismo tornou-se o motor da economia da ilha, com ênfase na qualidade dos hotéis, no ecoturismo e nas paisagens naturais.

Cultura da ilha da Madeira:
Existem muitas tradições religiosas e relacionadas à natureza, fortemente enraizadas na cultura da Madeira, bem como tradições ligadas ao artesanato, à música e até mesmo à evolução da economia da ilha.

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Uma das experiências e eventos religiosos mais importantes na cultura madeirense é a celebração do Natal.

Quinze dias antes do Natal, a maioria das regiões organiza uma festa e realiza uma missa noturna para celebrar os nove meses de gravidez da Virgem Maria. Os presépios na Madeira, também conhecidos como "lapinhas", costumam estar presentes nas praças, igrejas e casas da região.

A Missa do Galo é celebrada à meia-noite, entre os dias 24 e 25 de dezembro, após a tradicional ceia de Natal, e não no dia de Natal, como ocorre em outros países.

As festividades do Natal se estendem ao ano novo com o "cântico dos reis".

Ainda é tradição na Páscoa que as pessoas recebam em suas casas a visita do Espírito Santo. É uma celebração religiosa que reúne as famílias extensas. A visita é feita por um sacerdote, geralmente três pessoas com capas vermelhas (uma que leva a prata para recolher as ofertas e as outras duas com insígnias), as “saloias” (vestidas principalmente de vermelho ou com o traje típico madeirense) que cantam durante as visitas e uma criança que leva a água benta.

O mês de junho é sinônimo de celebração em honra a três santos populares: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Os meses de verão são marcados por festas tradicionais e festivais populares, dos quais os mais conhecidos são a festa do Bom Jesus (Ponta Delgada), a festa de Arraial do Monte, a festa de Nossa Senhora da Piedade (Caniçal), a festa de São Vicente e a festa de São Martinho. Algumas dessas festas têm caráter religioso, enquanto outras não.
As ruas ao redor da igreja e o centro da cidade estão adornados com bandeiras coloridas hasteadas em postes de madeira. Por toda parte, há barracas vendendo colares tradicionais, doces, poncha e ginja, bonecos litúrgicos e comidas típicas.

Uma das tradições culturais mais antigas e famosas ainda presentes na Madeira são os grupos folclóricos, onde os membros vestem trajes típicos. Consiste numa espécie de "competição" em que dois cantores improvisam alternadamente.

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Gastronomia da Ilha da Madeira:
Uma grande variedade de pratos regionais e menus apetitosos de peixe ou carne tornarão a sua estadia uma experiência culinária inesquecível, acompanhada de excelentes vinhos locais.

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Receitas simples, mas com ingredientes frescos, são o segredo da cozinha rústica da Madeira.

Uma especialidade famosa é a Espetada, feita com cubos de carne em espeto de louro, grelhados na lenha ou no carvão, acompanhada de Milho Frito e Bolo do Caco, pão tradicionalmente assado em telha sobre fogo aberto/forno tradicional.

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Existe também o “Cozido à Madeirense”, composto por diversos tipos de legumes, carne e linguiças.

Para quem realmente quer apreciar algo único, é imprescindível experimentar a “Madeira Açorda à moda” ou mesmo o “Bacalhau de São Martinho”, especialidade da cidade, assim como o tradicional peixe-espada e dourada preparados de diversas maneiras.

Para sobremesa, as frutas tropicais que crescem em abundância na ilha, como as bananas típicas da Madeira, mangas, papaias, romãs, uvas e abacates, sem falar das frutas exóticas locais como o tamarilho e a anona, as diversas variedades de maracujá, só para citar algumas, são uma delícia.

Para algo um pouco mais doce, experimente os inúmeros bolos deliciosos assados duas vezes por dia, como a queijada, cheesecake local, e o famoso bolo de mel. Este bolo regional é tradicionalmente associado ao Natal e é um acompanhamento perfeito para o vinho da Madeira e licores caseiros, como o poncha de tangerina e maracujá.

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